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Ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues, presidente do conselho deliberativo da União da Industria de Cana-de-açúcar (Única), julga a situação do setor como "assombrosa": "tamanho da dívida é quase o faturamento de um ano inteiro e hoje as usinas trabalham para pagar juros. “São 50 usinas paradas e outras 60 em situação muito delicada"; ele pede ações de equilíbrio do preço do etanol vis-à-vis ao preço da gasolina e promete apoio ao candidato à Presidência que oferecer uma posição mais clara com o setor
O ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues, presidente do conselho deliberativo da União da Industria de Cana-de-açúcar (Única), julga a situação do setor como “assombrosa”.
Segundo ele, o tamanho da dívida é quase o faturamento de um ano inteiro e hoje as usinas trabalham para pagar juros. “São 50 usinas paradas e outras 60 em situação muito delicada”, afirma em entrevista ao Estado de S. Paulo.
Para Rodrigues, a saída passa pela definição do papel do etanol na matriz energética brasileira: “Tem de haver as ações de equilíbrio do preço do etanol vis-à-vis ao preço da gasolina”. Ele sugere ainda um tributo que vise as externalidades do etanol e que balanceie o combustível com gasolina.
Ele afirma que o setor deve mostrar ao governo que os benefícios do etanol são para a sociedade inteira e que gera 1 milhão de empregos. Segundo o ex-ministro, o candidato à Presidência que oferecer uma posição mais clara com o setor terá a maior simpatia.
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