1011 visitas - Fonte: Tijolaço
Ali narra que foi encontrado saldo zero nas contas de seis executivos das empresas investigadas na Operação Lava-Jato e valores insignificante na de vários outros.
Puxa, que surpresa!
A primeira possibilidade, evidente, é de que tenham sido avisados da iminente prisão e bloqueio de bens por alguém na Polícia Federal que fez ou preparou o pedido de arresto para o Juiz Moro, ou menos provável, por alguém por quem o pedido e a decisão andaram passando pelas mãos, no prórpio Judiciário.
Claro que, se avisaram, avisaram por puro bom-samaritanismo, sem outro interesse que não o de lhes preservar uns trocados para ir à quitanda ou à padaria, bem uma graninha para pagar a conta de luz.
Inacreditável, não é?
A segunda, improvável, é que os acusados, diante do “passe telegrafado” que haveria ações contra eles, tenham – combinando ou não entre si – retirado o dinheiro de suas contas antes do bloqueio.
Uma ou outra depõe contra a eficiência da ação que, afinal, tem como objetivo primeiro – ou deveria ter – garantir a volta aos cofres da Petrobras dos recursos que teriam sido indevidamente pagos às empresas.
Neste caso, recuperar estes recursos, tenham tido ele o destino que se possa imaginar, será um caminho cheio de dificuldades práticas e jurídicas.
Há, claro, a possibilidade de ação de apreensão ter sido mal feita, mas com ferramentas como o Bacenjud, que coloca ao alcance dos tribunais todas as reservas de dinheiro de todos os cidadãos, por uma simples consulta ao CPF, é remotíssima.
De qualquer forma, depois desta “operação leve tudo a jato” das contas dos empreiteiros deixa cada vez mais dúvidas sobre a forma que está sendo conduzida a investigação.
Porque o centro dela é – ou deveria ser – o dinheiro e não o espalhafato
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