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O assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-PM Ronnie Lessa, admitiu mais um assassinato no Rio de Janeiro. Em busca de reduzir sua pena, Lessa está revelando outros crimes para demonstrar sua colaboração com a justiça.
Além de confessar o duplo homicídio de Marielle e Anderson e entregar os mandantes e colaboradores, Lessa admitiu ter assassinado o ex-policial André Henrique da Silva Souza, conhecido como André Zóio, em 14 de junho de 2014. Zóio era rival do ex-vereador Cristiano Girão pelo controle da comunidade da Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Em seu acordo de delação premiada, Lessa declarou que preparou um fuzil e um automóvel Fiat Doblò para cometer o crime. Uma sentença unificada incluirá este e outros crimes atribuídos a ele, resultando em uma pena que deve variar entre 20 e 30 anos, com pelo menos 18 anos em regime fechado.
Embora a polícia aponte o ex-vereador Girão como mandante do assassinato, Lessa afirmou que a motivação do crime foi pessoal. Ele também negou responsabilidade pela morte da mulher de Zóio, Juliana, crime que a polícia atribui a Fábio da Silveira Santana, o Fábio Caveira. Segundo Lessa, "só o André era para ter sido morto".
Assim como no caso de Marielle, quando o motorista Anderson Gomes também foi morto, a execução de André Zóio teve consequências trágicas para outros envolvidos. A fábrica de assassinos da polícia e da milícia do Rio de Janeiro continua a causar "efeitos colaterais indesejáveis".
Com informações da Fórum
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