Sob a liderança de Lula, Brasil se juntará à OPEP em 2024, por mudanças no setor de energia

Portal Plantão Brasil
30/11/2023 18:04

Sob a liderança de Lula, Brasil se juntará à OPEP em 2024, por mudanças no setor de energia

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O Brasil, liderando a produção de petróleo na América Latina desde 2017, está prestes a dar um grande passo no cenário energético global. Uma fonte confiável informou à Sputnik que o país se juntará à versão ampliada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em janeiro de 2024. Este movimento é um reflexo do crescimento contínuo do Brasil no setor de petróleo, conforme destacado pela Agência Internacional de Energia e reportado pelo Money Times.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou essa notícia, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a cooperação do Brasil com a OPEP+ a partir de 2024. Citado pela Folha de S.Paulo, Silveira expressou entusiasmo em se unir a este grupo influente, que inclui 23 países, e trabalhar juntos nos próximos anos.

A OPEP, formada em 1960, tem sido um cartel influente no controle da oferta e preço do petróleo mundial. Em 2016, a organização expandiu sua influência ao formar a OPEP+, incluindo dez outros produtores de petróleo. A Arábia Saudita, membro proeminente da OPEP, é o maior produtor individual, com mais de dez milhões de barris por dia.

Durante uma recente visita a Riad, o presidente Lula fechou vários acordos significativos, incluindo na defesa e indústria aeroespacial. Ele até previu que, em uma década, o Brasil poderia se tornar a "Arábia Saudita" da energia verde.

O Brasil tem mostrado um crescimento impressionante na produção de petróleo, alcançando a nona posição entre os maiores produtores mundiais. Em setembro de 2023, o país atingiu um recorde na produção de óleo e gás, com 4,666 milhões de barris de óleo equivalente por dia, segundo a Agência Brasil. A AIE prevê que a produção mundial de petróleo aumentará em 5,8 milhões de barris por dia até 2028, com a América Latina contribuindo com cerca de 25% desse aumento. Atualmente, os Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita lideram a produção global, somando mais de 40% do total.

Com informações da Sputnik Brasil

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