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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrando prudência e respeito aos valores democráticos, decidiu não comparecer à posse do ultradireitista Javier Milei em Buenos Aires. Em seu lugar, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, representará o Brasil. Esta decisão, publicada pela coluna de Igor Gadelha, reflete a postura diplomática e respeitosa do governo Lula, em contraste com as atitudes provocativas frequentemente adotadas pelo governo Bolsonaro.
Lula, após avaliação com seus auxiliares, considerou inapropriado sua presença no evento, dada a natureza dos ataques feitos por Milei durante a campanha, onde o argentino insultou Lula com acusações infundadas. A decisão de Lula de não comparecer à posse é um sinal claro de que o governo brasileiro não endossa líderes que promovem discursos de ódio e divisão, uma postura oposta à do governo Bolsonaro.
Milei, após vencer a eleição, enviou uma carta a Lula convidando-o para a posse e mencionando a "construção de laços" entre os dois líderes. No entanto, o histórico de declarações de Milei e sua agenda política controversa levaram à decisão de Lula de não participar pessoalmente da cerimônia.
O presidente eleito da Argentina defende uma agenda econômica extremista, incluindo a privatização de importantes empresas estatais argentinas e a dolarização da economia. Essas políticas contrastam fortemente com as diretrizes progressistas e inclusivas promovidas por Lula, reforçando a decisão do presidente brasileiro de manter distância.
Milei foi eleito com 55% dos votos, superando o ex-candidato peronista e ministro da Economia, Sergio Massa. A eleição de Milei representa um desafio para a região, dada a sua postura ultradireitista e as políticas que pretende implementar, que vão contra os princípios de igualdade e justiça social defendidos por Lula.
*Com informações do Brasil 247
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