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Com a indicação de Flávio Dino (PSB) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF), uma intensa movimentação se iniciou dentro do PT para definir seu sucessor no Ministério da Justiça. Os membros do partido buscam um sucessor alinhado com os ideais do PT e comprometido com a defesa da democracia, uma postura que se opõe às práticas autoritárias e antidemocráticas.
Marco Aurélio de Carvalho, advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, que apoiou Lula durante a Lava Jato e se uniu a Geraldo Alckmin (PSB) nas eleições do último ano, emergiu como um nome forte e apoiado pelo PT. Sua proximidade com Lula e confiança dentro do partido, evidenciada pela cogitação anterior para a Advocacia-Geral da União (AGU), o coloca em posição favorável, conforme reportagem da Veja.
Líderes petistas, especialmente da ala paulista próxima a Lula, como Rui Falcão (PT-SP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e ex-presidente do PT, manifestaram apoio à indicação de Marco Aurélio, destacando sua juventude, formação jurídica sólida e carreira exitosa. Esta escolha representa um avanço significativo em relação às nomeações questionáveis do governo Bolsonaro.
Marco Aurélio, mantendo uma postura humilde e respeitosa, evitou alimentar a campanha por sua indicação, enfatizando a importância da liberdade de escolha do presidente Lula e declarando apoio a qualquer decisão tomada por ele.
Além do apoio petista, figuras históricas do PT como José Dirceu e José Genuíno, e líderes de outros partidos, incluindo o MDB, PSD e até mesmo membros do PL de Jair Bolsonaro, demonstram inclinação ao nome de Marco Aurélio, reconhecendo sua capacidade de diálogo e longa filiação ao PT.
Contudo, a disputa pela vaga de Dino no Ministério da Justiça não se limita a Marco Aurélio. Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta e indicado por Dino, também é um forte concorrente, assim como nomes como Ricardo Lewandowski, Simone Tebet (MDB) e Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que estão sendo considerados para a posição.
*Com informações do Brasil 247/Veja
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