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O governo do presidente americano Joe Biden solicitou ao Brasil, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, que intervenha para amenizar as tensões na fronteira entre Venezuela e Guiana, em relação ao conflito por Essequibo. Esta região, objeto de disputa, tem gerado preocupações significativas em Washington, conforme reportado por Jamil Chade no UOL. As autoridades dos EUA veem o Brasil como um mediador ideal para prevenir uma escalada do conflito, dada a posição estratégica do presidente Lula para facilitar o diálogo.
Nas conversas com o governo brasileiro, os EUA enfatizaram a necessidade de duas ações paralelas. Primeiramente, um aviso firme a Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, sobre a manutenção das sanções internacionais e a suspensão de negociações com a oposição, caso a tensão persista. Em segundo lugar, um recado à Guiana para que não intensifique sua postura, apesar do apoio diplomático, militar e político dos EUA.
A Casa Branca expressou que um conflito armado na América do Sul seria catastrófico no atual cenário global, já abalado pela guerra na Ucrânia e pela situação em Gaza. Além disso, Biden enfrenta desafios domésticos com as próximas eleições americanas, onde o voto latino é crucial.
Durante a 63ª reunião de chefes de Estado do Mercosul, o presidente Lula expressou sua "crescente preocupação" com a crise em Essequibo e defendeu a necessidade de ação do bloco para prevenir um conflito armado. Lula reiterou a disposição do Brasil em promover reuniões com os países envolvidos para discutir a questão.
*Com informações do DCM
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