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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi indiciado pela Polícia Federal por diversos crimes ligados à criação e posse ilegal de aves silvestres. Os crimes incluem maus-tratos, falsificação de selos, falsidade ideológica e posse irregular de animais. A operação que levou ao indiciamento ocorreu em fevereiro de 2023, após a descoberta de 55 pássaros em sua residência, em Brasília.
Durante a Operação Gênesis, irregularidades foram identificadas no Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros, levando à ação policial. Entre as aves apreendidas, havia bicudos, curiós, canários-da-terra, tiê-sangue e um azulão. O Ibama e o Instituto Brasília Ambiental foram acionados para a apreensão dos animais.
Torres foi autuado em R$ 52,5 mil por fornecer informações falsas no sistema de controle e em R$ 2 mil por mutilar um pássaro da espécie bicudo. As acusações formais incluem falsidade ideológica, posse irregular de animais silvestres, falsificação de selo ou sinal público e maus-tratos contra animais. A PF alega que Torres transferiu reservatórios de pássaros para o nome de sua mãe, configurando falsidade ideológica.
A defesa de Anderson Torres expressou surpresa com o indiciamento, alegando que ele sempre cuidou dos pássaros com amor e técnica. Eles questionaram a competência do julgamento e aguardam uma decisão do TRF-1. O advogado Novacki criticou o processo, afirmando que Torres e sua mãe não foram ouvidos, e aguarda a decisão do MPF sobre a competência do caso.
Com informações do Metrópoles
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