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Fernando Haddad, o Ministro da Fazenda do Brasil, ofereceu um balanço detalhado do ano de 2023 durante a Conferência Eleitoral de 2024 do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada em Brasília. Neste encontro, Haddad discutiu os desafios políticos e econômicos enfrentados pelo governo do presidente Lula, enfatizando as dificuldades encontradas no Congresso Nacional para a aprovação de medidas fiscais e de aumento da arrecadação.
Durante seu discurso, Haddad reconheceu a falta de uma base progressista no Congresso e criticou a abordagem da diretoria do Banco Central, descrevendo-a como "durona". Ele apontou para a demora na redução das taxas de juros, que só começou em agosto. "Nós não temos uma base progressista no Congresso. Não estou falando mal ou bem, é um fato. Não temos uma diretoria mais arejada no Banco Central, é uma diretoria muito durona", declarou Haddad.
O ministro também detalhou as medidas do governo para alcançar a meta de déficit zero no próximo ano. Apesar da aprovação da taxação de fundos de super-ricos, Haddad indicou que o aumento da tributação de grandes empresas ainda enfrenta desafios no Congresso. Além disso, ele criticou a inclusão de "jabutis" - temas alheios aos projetos originalmente acordados pelo governo - pelos parlamentares, que representam privilégios fiscais para setores econômicos específicos.
Haddad concluiu seu discurso reforçando a necessidade de se trabalhar dentro do contexto político atual e de enfrentar os desafios para implementar mudanças significativas no país.
Com informações do jornal O Globo
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