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Construtora comandada por Marcelo Odebrecht não quer que o banco invista R$ 500 milhões ainda este ano na Estre, empresa de saneamento controlada pelo BTG, de André Esteves, e pelo empresário Wilson Quintella Filho, para projetos de geração de energia e reciclagem; em carta ao fundo de investimento, Odebrecht diz que o acordo de acionistas "traz regras que permitem às partes rever completamente o modelo associativo", por haver conflito de interesses; FI-FGTS usa recursos de trabalhadores para investir em negócios privados
Uma dispute entre o empresário Marcelo Odebrecht e o banqueiro André Esteves, gerou impasse no comando do bilionário fundo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal.
A Odebrecht não quer que o banco invista R$ 500 milhões ainda este ano na Estre, empresa de saneamento controlada pelo BTG, de Esteves, e pelo empresário Wilson Quintella Filho, para projetos de geração de energia e reciclagem.
Rival da Estre, o braço Ambiental da construtora, que é sócia do FI-FGTS, diz que haverá conflito de interesses se o fundo for acionista das duas concorrentes ao mesmo tempo.
Mesmo assim, o FI-FGTS se diz decidido em aprovar a operação, desde que a Estre renegocie com seus credores uma dívida de R$ 1,8 bilhão.
Em carta ao fundo de investimento, a Odebrecht diz que o acordo de acionistas "traz regras que permitem às partes rever completamente o modelo associativo".
No documento, o presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Santos Rei, afirma que, caso o FI-FGTS decida investir na Estre Ambiental, significará "renunciar aos direitos que lhe foram conferidos por intermédio do acordo de acionistas".
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