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Os metroviários rejeitaram, em assembleia realizada nesta quarta (11), a retomada da greve da categoria na capital paulista, esvaziando assim o temor do caos que poderia tomar conta da cidade no dia da abertura da Copa do Mundo; paralisação durou cinco dias, e foi suspensa na última segunda-feira (9); categoria teve reunião com representantes do Metrô e pediu a readmissão dos 42 funcionários, mas o pedido foi rejeitado; "A categoria está de parabéns. Enfrentou um governo poderoso e parou a maior cidade da América Latina. Conseguimos reajustes importantes, mas paramos nos nossos próprios limites", afirmou Altino Prazeres Junior, presidente do sindicato dos metroviários
Os metroviários rejeitaram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (11), a retomada da greve da categoria na capital paulista. A paralisação durou cinco dias, e foi suspensa na noite de segunda-feira (9). A categoria teve uma reunião com representantes do Metrô durante a tarde desta quarta e pediu a readmissão dos 42 funcionários, mas o pedido foi rejeitado. Segundo o Metrô, esses trabalhadores se envolveram em ocorrências graves, como arrombamentos e agressões durante piquetes.
"A categoria está de parabéns. Enfrentou um governo poderoso e parou a maior cidade da América Latina. Conseguimos reajustes importantes, mas paramos nos nossos próprios limites. E por isso, voltamos a trabalhar na segunda", afirmou Altino Prazeres Junior, presidente do sindicato dos metroviários.
Ele defendeu, antes da votação, continuar com a luta pela readmissão dos 42 funcionários, mas sem paralisação. "Vamos lutar pela readmissão até o fim, e pagar para eles ficarem conosco. Vamos fazer uma campanha financeira com a categoria e com a população", afirmou.
A assembleia desta noite reuniu bem menos trabalhadores do que as anteriores, quando a greve ainda estava em andamento. O sindicato da categoria não estimou a quantidade de pessoas na assembleia, que em outros momentos chegou a reunir cerca de 3.000 pessoas.
Outros movimentos, porém, marcaram presença e defenderam a causa dos metroviários. O sindicato afirmou que tem o apoio de 89 entidades, entre movimentos sociais, centrais sindicais, diretores estudantis e outros sindicatos. Na assembleia, estavam membros do MST (Movimentos dos Sem-Teto), motoristas de ônibus e outros.
O superintendente do Ministério do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, também discursou. Ele afirmou que não foi até lá para "incendiar", mas para "buscar alternativas, buscar solução". "Tentamos intermediar um encontro entre metroviários e o metrô. Mas não tenham ilusão. O Ministério está com os trabalhadores", acrescenta.
A greve dos metroviários teve início no dia 5 e durou até a noite da última segunda-feira (9). O encerramento ocorreu após o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) julgar a paralisação ilegal e aplicar multas de R$ 100 mil e depois de R$ 500 mil ao sindicato por não manter 100% da frota no horário de pico.
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