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Segundo o colunista Fernando Rodrigues, a adesão do PSD, de Gilberto Kassab, ao PMDB em São Paulo muda o jogo também da sucessão presidencial; "a candidatura de Paulo Skaf poderá ajudar a alavancar a reeleição de Dilma Rousseff em solo paulista, uma vez que o nome petista local, Alexandre Padilha, está se desmilinguindo", diz ele; "São Paulo é o maior colégio eleitoral do país. Dilma Rousseff enfrenta forte rejeição nesse Estado. É claro que é sempre possível vencer a eleição presidencial perdendo a disputa paulista, mas tudo fica mais complexo se a derrota for acachapante"
Quem mais se beneficia com a aliança entre o PSD, de Gilberto Kassab, e o PMDB em São Paulo é, depois do candidato Paulo Skaf, a presidente Dilma Rousseff. A avaliação foi feita pelo colunista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, na coluna Mudanças em São Paulo.
"A decisão de Kassab tem forte impacto por duas razões principais. Primeiro, permite que o mais competitivo candidato de oposição na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes tenha o maior espaço possível no palanque eletrônico. Segundo, porque a candidatura de Paulo Skaf poderá ajudar a alavancar a reeleição de Dilma Rousseff em solo paulista, uma vez que o nome petista local, Alexandre Padilha, está se desmilinguindo", disse ele. "São Paulo é o maior colégio eleitoral do país. Dilma Rousseff enfrenta forte rejeição nesse Estado. É claro que é sempre possível vencer a eleição presidencial perdendo a disputa paulista, mas tudo fica mais complexo se a derrota for acachapante."
Rodrigues lembrou ainda que o PSD tem o terceiro maior tempo de televisão do País, empatando com o PSDB e atrás apenas de PT e PMDB. "Dilma Rousseff e o PT podem ser salvos por um empresário da Fiesp (Skaf) e um ex-prefeito (Kassab) que por onde passa é vaiado pelos petistas", disse o colunista.
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